De mapa. Quem pensou nemo que se f.... E não é um mapa qualquer, trata-se pois sim, de o mapa da vida.
Verdade é, que ando um tanto perdido neste mundo. Não que não saiba encontrar o caminho para casa, refiro-me a um nível mais profundo de perdido. Não, não sou um toxicodependente, sou apenas um perdido. Alias todos nos começamos perdidos, ate encontramos o que lá procurávamos. Problema é, que não faço a mínima de que procuro... Será de um tesouro? Corta-unhas banhado a ouro? Não sei...
Ate saber ando perdido, e depois é daquelas coisas que não podes pedir direcções as pessoas comuns do quotidiano como por exemplo:
Sabes aonde posso enterrar este cadáver? Ou coisas do género.. É complicado.
Aproveitando o tema, justifico assim a minha ausência da blogesfera, é que só agora voltei a encontra-lá...
Quando dei por mim, rebolava já monte a abaixo tentando fechar a boca de modo a não ingerir, por menos em demasia, relvinha da boa. Depois de uma boa meia hora a rebolar tamanha "montanha" abaixo, parei subitamente, mergulhando de uma forma pouco magnifica no caralhete do lago. Geladinha como a puta da rainha do gelo, não faltou muito até me despir.
Ora, nisto lá vem os adoráveis patos e patinhos, que assim se manteriam, adoráveis, até um me "bicar" a nádega esquerda.
- Ah!.. Cabrone, "bicou-me"... - disse um tanto surpreso. Depois pensei: « Mas estas a bicar-ME? Tu sabes quem sou?» e respondei-lhe com um cross de direita. Deu-se de imediato uma explosão de penas acompanhada de uns "quegrraauuaaa", ou lá o que os patos fazem. E eu a pensar: «Fodasse... Só a mim». Contudo lá me aguentei, naquele injusto combate de "vale tudo", sim sim. Vale tudo! "Bicaram-me" a pila pá! Isso não se faz, que cobardia...
Nisto juntava-se já uma multidão nas margens, aplaudindo e apoiando como se fosse uma especie de gladiador. Passando uns intensos momentos, caminho para a margem vitorioso, com um ou dois patos a flutuar já sem vida nas águas do lago.
Ao chegar a margem foi aplaudido e louvado como um verdadeiro herói. Até que vem dois trogloditas cujo um dos quais me diz:
- Faça o favor de me acompanhar.
Quer dizer... Eles é que começaram.
Caminhava, um tanto desnorteado, a caminho de algures. Quando, subitamente é me inundada as fossas nasais com um intenso cheiro a amoníaco.
-Que cheiro a mijo!- Exclamei um tanto surpreso. Contudo lá me acalmei ao saber que me encontrava, a porta do WC masculino.
E ai, caio-me na cabeça:
A gente que pensa, tipo eu, só se lembra do profissionais da área de limpeza quando algo esta mal. Isto é quando a higiene ou a aparência não esta no nível pretendido. Tornando-os numa espécie de heróis esquecidos da sociedade. Pois não vejo ninguém a exclamar quando passa por um trabalho bem feito e cheiroso a dizer:
"Muito bíene carálhó, atíé chíeira a rouzas!", o que me entristece um pouco e faz me perguntar. Estará o ramo da limpeza destinada a ser apenas relembrada por negatividades? Talvez, e por isso peço-vos que dêem o devido carinho, beijinhos e muitos mimos aos ditos cujos. Porque no final de contas, limpam a merda que tu e eu fazemos (ou por menos a que fazes).
Tenho um Apêndice muito ciumento. Tanto, que ameaça rebentar-se caso dê mais atenção a determinado orgão. Utilizando para isso, uma desculpa patologia. A de sofrer de apêndice aguda, cronica.
Ora ora, isso todos nos sofremos. Contudo não é por isso que ando a brincar ao bombista fanático/religioso. Não brinco porque talvez não seja crente, ainda assim fodasse lá para o Apêndice.
De modo a que já se está a tornar num vicio. Tendo o outro telemóvel, bem como uma amostra da minha capacidade digestiva, desaparecido na abissal canalização sanitária.
Chegou agora a vez do meu telemóvel de reserva, sofrer um destino semelhar ou talvez um tanto pior. Visto que se tornou num incapacitado.
A saída de casa:
- Apêndice, traz o meu telemóvel - disse eu, uma vez que tenho as mãos calejadas de... Coise.
Ao dizer isto já o Apêndice tinha pegado nele. E como eu pensei que necessitava de alguma espécie de motivação. Dei-lhe, de muito bom gosto, uma palmadita no rabiosque.
Ora, devido aos calos que me tiram certa quantidade de sensibilidade nas mãos, devo ter exagerado na força. Pois dada a "palmadita", o telemóvel ganhou altitude, para a perder rapidamente terminando num ecra partido e vários lamentos.
Que resumindo, a metade inferior foi-se. A metade superior ainda funciona, de modo a que se mandarem SMS ou MMS sei quem é o remetente. Agora o conteúdo... Esse também se foi.
Caminhava eu, numa tentativa de linha recta muito questionável, em direcção ao meu lar doce lar. Nisto ouço uma constante chiadeira de pneus. Olhei, e vi um carro em contínuos zig-zagues a vir na minha direcção.
Eu confiante nos meus atributos físicos, pensei: «Se me vir atropelar dou-lhe um soco no capô a Hulk que capota logo!». Só muito mais tarde (no temível período da ressaca) é que me apercebi que tal coisa não seria possível...
No entanto, o carro continuava naquelas acrobacias a uma velocidade, já de meter respeito. Quase a chegar a mim, e eu já a puxar a mão atrás para o dito soco... E...
O gajo guina o carro e embate/raspa no rail de protecção. Eu para mim:«Ah pois! Meto um respeito do caralho!» e continuei na minha tentativa de caminhar numa linha recta, com a diferença de estar um pouco mais borrado.
O mais incrível foi que ainda apesar de o para-choques dianteiro estar a lamber o alcatrão todo, não impediu o condutor de continuar pela estrada fora, nos seus zigs, zags e vise versa.
Quer dizer, eu não ando a pé para impedir possíveis catástrofes, atropelamentos e ect... E vem me aquele cabrone pela estrada fora a conduzir!!
A minha sorte pode ser o teu azar, tanto que a tua sorte pode ser o meu azar. No sentido em que alguém fica fudido quando tu irias/poderias ir naquele lugar. Ai dizes:
- É preciso ter má sorte...
Quando não existe má sorte, existe é o azar. Porque a sorte não é má, nem come fetos ao luar.
Ficas com pena, mas é de ti mesmo. Porque pensas: « Se eu fosse ali era o degredo».
Vontade de Deus? Não me parece. Deuses, demónios e tais fantasias só se forem no Oblivion em que me venero. Dou graças. Apenas a mim mesmo. Por que a custa disto e daquilo (preguiça) não me fudi todo.
Daí eu já dizer e citar: "Destino es tu que o fazes, agora desaparece antes que te apague o teu".
Sim, porque eu tenho essa capacidade.
O sucesso bate-te a porta acompanhado da gloria.
Tu pensas: «Fodasse, quem é a esta hora?». Será que é o mundo a atirar-te uma oportunidade? Ou um cavalo mascarado que afinal é Troiano?
Ficas preocupado. E o sucesso, esse, fica com um sabor amargo. Quanto a gloria, não passa de uma viúva badochas, quem vende um filho por metade de um cigarro.
Ora, digam-me, será isto humildade?
Quem sabe (?), eu sei!... Mas não quero partilhar.
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É algo assim:
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Começo o dia com diálogos mentais, de mim para eu e não para os demais. «Tiago, levanta-te. Já esta na hora.» e em resposta dou um sonoro «Oh... Não me acredito nessa estória.»
Passados uns ensonados momentos a estória passou a historia. Cumprindo assim a tradição, bem como a profecia.
- Cheguei atrasado? Quem diria... - Fui supriendido pela negativa. Se a coisas que me irritam é quando me apontam o obvio. Algo do género:
- Olha, não me quero intrometer... Mas tens uma faca cravada na testa...
- A sério? Olha brigado... - Num timbre pouco ou nada sarcástico.
. Estou em liberdade condic...
. Era para morrer outra vez...
. Sou um dos sobreviventes ...
. Humildade o caralho que t...
. frauda?